Aulas retornarão em formato presencial no ES
Mesmo com a alta de casos de covid-19, este ano as aulas retornarão em formato presencial na rede estadual de Educação. Elas serão retomadas na próxima quinta-feira, dia 3 de fevereiro, nas 411 escolas da rede, que atenderão 211.016 alunos (com previsão de chegar a 235 mil alunos com o início das aulas).
Os detalhes foram divulgados numa coletiva de imprensa na tarde da última sexta-feira (28), no Palácio Anchieta, em Vitória.
“Nesse momento, retornaremos em 3 de fevereiro e a gente espera que possamos prosseguir neste formato. Se tiver alguma mudança, nós faremos como fizemos nesses últimos dois anos, sempre que haja necessidade”, explicou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
O governo estadual garante que as escolas estão preparadas e são ambientes seguros. O uso da máscara e a disponibilização de álcool em gel estão entre os protocolos que deverão ser adotados nas unidades de ensino.
Quanto à vacina contra a covid-19, apesar de não ser obrigatória no momento da matrícula, haverá orientação aos pais que imunizem os filhos. O Estado explicou que só esta semana incluiu o imunizante na lista do Plano Estadual de Imunizações e que não haveria tempo hábil para torná-la obrigatória.
Atualmente, crianças a partir dos 5 anos e adolescentes estão recebendo as vacinas no Espírito Santo.
“Nós pedimos o cartão de vacina de cada criança e adolescente, mas isso não impede a matrícula. A escola dará 30 dias para que os responsáveis tomem as providências”, explicou o governador.
Programa de recuperação de ensino irá continuar em 2022
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), ao longo do novo ano letivo, o programa de reforço e de recuperação do ensino vai continuar já que os resultados alcançados em 2021 e em 2020 deixaram a desejar principalmente em Língua Portuguesa e em Matemática.
“É um resultado lamentável, mas de alguma maneira previsível. Imaginar que não teria um resultado negativo seria como presumir que viveríamos uma pandemia sem consequência para a Educação. Assim como ela teve consequências radicais na Saúde (que são os óbitos), tivemos na Educação também as mais radicais, que são a perda de aprendizagem e o abandono e a evasão escolar”, explicou o secretário de Estado da Educação, Vitor de Ângelo.
Reprodução: Folha Vitória
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